Todos os táxis possuem taxímetro
e, não sei explicar como nem porque, mas reparei que o taxímetro deles funciona
de uma forma diferente e completamente justa para o cliente. Sempre estive
acostumada aos taxímetros de Santos e São Paulo onde você pode ficar meia hora
parada em um congestionamento e a cada meio minuto o valor muda subindo
absurdamente. Em Bangkok isso não acontece. O taxímetro muda o valor somente
quando o veículo está em movimento. Quando o veículo está parado no semáforo ou
em qualquer congestionamento, não sei dizer porque, mas o taxímetro pára e o
valor permanece o mesmo, só voltando a aumentar quando o veículo torna a se
movimentar, independente de quanto tempo ele ficar parado. Para nós isso é
fantástico, porém para os taxistas tailandeses é um martírio, pois o trânsito
caótico de Bangkok não fica nem um pouco atrás da confusão que
presenciamos diariamente em São Paulo, nos horários de pico. Aliás, sempre que
você tiver que chegar a algum lugar em Bangkok e tenha hora marcada,
reserve pelo menos meia hora a mais do tempo estimado, pois como eu disse
e repito, Bangkok é uma caixinha de surpresas, em absolutamente tudo! Não foi à
toa que eu entrei no primeiro táxi e já caí na gargalhada sozinha ao me deparar
com o aviso de proibição abaixo. hahaha
Desta forma, muitos
taxistas se recusam a ligar o taxímetro e tentam negociar com você um preço
fechado, que sempre vai ser no mínimo o triplo do que você pagaria com o
taxímetro ligado. Por isso, eu aceitei corridas com preço fechado somente em
situações extremas em que eu realmente não tinha opção, estava com muita
pressa ou passando algum perrengue. Um exemplo foi no aeroporto, logo que
cheguei em Bangkok. Após algumas negociações, fechamos por 750 baht um
taxi para 3 pessoas que nos levou do aeroporto de suvarnabhumi até a Kao San
Road (250 baht pra cada, algo em torno de 8U$). Aceitei o preço fechado porque
havia conseguido duas pessoas para dividir o valor da corrida, e tinha pressa
para chegar ao hostel, deixar a mochila e seguir para a ancient
city, pois do contrário não poderia ir nos outros dias. Fora isso, exija o
taximetro ligado. Se o taxista for estranho, nada simpático ou você não for com
a cara dele, mude para outro, não ignore seus instintos. Após 3 ou 4 tentativas
você achará algum que aceite prestar o serviço da maneira correta.
Quanto ao famoso tuk-tuk, o
mesmo não possui taxímetro e é sempre com preço fechado, que com certeza será
sempre mais caro que o valor de um taxi com taxímetro ligado. O preço fechado
do tuk-tuk só vale a pena quando você não está sozinho e tem alguém para
dividir os gastos, dependendo da distância do lugar em que você precisa chegar,
podendo então valer mais a pena que o taxi. Ainda assim, me vi obrigada a pegar
tuk-tuk algumas vezes em Bangkok, mais uma vez pela falta de opção,
pressa, perrengue ou para andar aquelas distâncias curtas para se
percorrer de carro, porém longas para andar debaixo do sol e com uma mochila
pesada nas costas, quando os taxis convencionais se recusam a pegar a corrida
(na Tailândia é assim, primeiro você diz pra onde vai, se for muito perto o
taxista muitas vezes diz não e se recusa a te levar, é aí que o tuk-tuk te
salva! rs).
(Tuk tuk me salvando)
Ouvi muitos relatos de que a
melhor forma de locomoção na capital da Tailândia seria por trem, porém para
mim o mesmo não foi muito viável. Primeiro porque os 3 primeiros dias que
estive por lá fiquei hospedada num hostel próximo a Kao San Road, rua famosa
pelo fluxo de turistas de todo mundo que ali circulam diariamente. E o Skytrain
não chega até a região da Kao San. Então, acabei usando taxi convencional e
tuk-tuk mesmo. Porém, se você pretende se hospedar na região central de
Bangkok, vale tentar utilizar o trem, pois ao que me informei, o valor da
passagem é bem barato, algo em torno de 20 baht (menos de 1 dólar!).
Não deixe de utilizar o ferry
ou barquinho que transporta as pessoas pelo Chao Phraya river, nem que seja só
pelo passeio. Não lembro o valor mas é baratíssimo! Salvo engano, mais barato
que o skytrain. Reservei um dia para andar sem rumo em Bangkok, peguei o
barco na frente do Wat Arun, e fui parar em China Town. É um bairro que
consegue ser ainda mais confuso do que o resto de Bangkok, porém foi lá que
tomei um shake de lichia com blueberry muito bom, e o passeio por si só pelo
rio vale a experiência, além de poder tirar fotos estratégicas do Wat Arun e do
Lebua State Tower (O bar que fica na cobertura do hotel Lebua, onde ocorreram
gravações do filme Se beber não case II).
(Wat Arun de fundo)
(Lebua - Sky bar)
Espero ter ajudado,
Abraço.
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